O QUELUB
Onião Qoordenadora Unitária Ecléctica e Lúdica da Universal Beberagem!!! (Instituição de Inutilidade Púdica)
terça-feira, 23 de junho de 2015
Caramulo - Uma região que combina consigo
terça-feira, 31 de março de 2015
Gondramaz Aldeia mais que perfeita
Onde a arte se exibe em pedras gravadas ou esculpidas nas fachadas das casas.
Mais um Estágio Quelubístico, desta feita por caminhos da Serra da Lousã...GONGRAMAZ.
domingo, 8 de novembro de 2009
Pelas Rotas Romanas do Dão... !!! (XI Estágio Quelubístico)
Aldeia da Póvoa Dão - Onde a Primavera tem mais encanto.
A nossa nobilíssima Instituição, “O QUELUB”, com os fins e propósitos desportivo-gustativos bem definidos, organizou o seu 11º Estágio - entre os dias 06 e 08 de Novembro.
Apesar de renegados por cabras desbravadas sem pastor, ofuscados pela neblina da Serra do Caramulo, ludibriados pelo bolo de Vouzela e retardados por imponderáveis, por fim os atletas chegaram a uma aldeia beirã, 14km a sul de Viseu, a dois passos das correrias do nosso século, onde se pode encontrar o ar puro, a tranquilidade, o contacto com a natureza e a vida simples de séculos passados.
Dez, foram dez atletas seniores e uma bambi que se lançaram sagazmente à descoberta de uma região de grande riqueza histórica, cultural e paisagística, Póvoa Dão, é um dos mais antigos povoados da região e foi pela primeira vez referenciada nas Inquisições Afonsinas anteriores a 1258.
A Tapada dos Carvalhos Centenários, de tão rara beleza que era, foi calcorreada pelos atletas para lá e para cá, de forma a se poder desfrutar da Cascata do Cachiço no leito do Rio Dão e que atravessada por uma antiga calçada (via) romana que se estende até ao rio, é um cenário onde o olhar se perde e a alma se reencontra.
E vai acima e vai abaixo e vai ao centro e vai para dentro e assim sucessivamente sem cessar, celebrámos mais um êxito e marcámos mais um ponto no mapa, assinalando as conquistas bravias dos nossos atletas.
Como apontamento final, de referir “O Animal”, que é uma figura permanente e constante nas florestas do nosso querido Portugal, bem como o atleta Salamandra que se tornou o ex-líbris deste estágio quelubístico.
Já se está a pensar nos próximos “estágios”; Gerês? Freixo de Espada a Cinta? Montezinho? Vamos ver as possibilidades. Um “Estágio” sempre em contacto com a Natureza, sob o lema “Anda, vem e traz mais alguém”.
Atenção - Não é aconselhável fazer percursos pela Natureza sozinho. O melhor é em grupos pequenos e o mais homogéneo possível. E procurar Não levar mais que recordações; Não tirar mais que fotografias; Não matar mais que tempo.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
SPORTING TREME MAS NÃO CAI!
Com efeito, o magnífico estádio do sãopedrocadeirense rebentava pelas costuras, um ambiente infernal com o público local muito hostil para os verdes e a exercer uma pressão imoral sobre a equipa de arbitragem.
A tarefa dos verdes tornou-se ainda mais complicada pela ausência de três titulares indiscutíveis - Hélio, Nuno Cruz e Zé Ricardo (zé do golo) que se encontravam ao serviço das respectivas selecções (Portugal, Maceira e Togo, respectivamente), pelos reforços de última hora dos vermelhos, Luís Tavares e Fernando, claramente mal inscritos na secretaria e, sobretudo, pela transferência forçada de Luís Fontes, um jogador cuja boa vontade normalmente resulta em derrotas volumosas para a sua equipa.
O jogo começou a bom ritmo e os vermelhos demoraram quase um minuto a colocarem-se na frente do marcador, com um golo resultante de um canto mal assinalado. Aos 2 minutos de jogo surge o segundo golo dos vermelhos, na sequência de um canto mal assinalado e de uma carga sobre o guarda-redes Mário Estêvão, claramente um dos melhores jogadores sobre o relvado. Com quase 3 minutos de jogo, o placard eleva-se para 3-0 com um golo marcado com a mão depois de uma carga ao guarda-redes na sequência de um canto mal assinalado. Já passava dos 4 minutos quando os vermelhos aumentam para 4-0. Uma jogada estudada, após um canto mal assinalado, uma carga ao guarda-redes e um toque com a mão em nítida posição de fora de jogo.
Foram precisos 5 minutos para, finalmente, se ver um bom golo (e legal), quando um central verde se eleva com precisão e atira ao ângulo, infelizmente da sua própria baliza, mas de qualquer das formas, um auto-golão.
Com 5-0 no marcador aos 5 minutos de jogo, os adeptos encarnados deram azo ao seu talento para a euforia antecipada e começaram a festejar de forma ruidosa. foram pagas rodadas de minis e coiratos no café da sede e ouviram-se gritos de "ninguém pára o Benfica" e "Luís Filipe Vieira para sempre".
Aproveitando o aliviar da pressão no estádio, os verdes tiveram a oportunidade de mostrar o seu futebol a todos os níveis superior e, através de jogadas de calcanhar ao primeiro toque e remates de bicicleta fora da área, colocaram o resultado em 5-3.
A partir daqui, a eliminatória foi gerida com inteligência e os verdes sofreram apenas mais 3 golos, curiosamente todos eles através de passes do fiscal de linha a isolar o ponta de lança vermelho.
8-3 foi o resultado final, manifestamente aquém dos 12-5 da primeira mão. A eliminatória teve, assim, um vencedor incontestado. Os números finais (20-8, se a matemática não me falha) são escassos para tamanha superioridade.
De destacar ainda o magnífico duelo verbal entre o extremo Armando e o defesa Anselmo, que, ao longo dos 90 minutos, tiveram oportunidade de debater o conflito entre Israel e a Palestina, a extinção do Jornal Nacional e as novas caricas das garrafas de Superbock.
Como nota negativa, o jornalista presente no estádio foi inicialmente aliciado (e depois ameaçado) para contar uma versão diferente do que se passou neste dia. Meus amigos, não é por um cálice de aguardente ou por me riscarem o carro que ponho em causa uma credibilidade construída ao longo de anos de trabalho. Chama-se ética (vão lá ao google saber o que é)!
terça-feira, 14 de julho de 2009
Sporting arrasa Benfica num avassalador 12-5
Com as condições ideais para a prática da modalidade, o estádio do Casalinhense praticamente encheu (eram aproximadamente 3 pessoas) para assistir a um desafio que se constituiu com uma excelente propaganda para o desporto-rei.
De um lado, os vermelhos, detentores do troféu, que alinharam com:
Armando Rocha; César, Eduardo, João Mota, Gil Contente, Bruno Henriques, Luís Fontes, Leonel, Vasco, Bruno Policarpo, Luís Mateus.
Pelos verdes alinharam:
Diogo Barbosa, José Ricardo, Hélio, Domingos, Nuno Cruz, Rodrigo, Bruno Ferreira, Ricardo, Marcelo, João Freire, João Bastos.
O Sporting apresentou-se num conservador 4-4-2, respondendo o Benfica num 9-0-1, que consistia em atirar a bola com força para a frente e o luís fontes que resolva.
O jogo começou com um domínio avassalador da equipa verde que, com trocas de bola geometricamente perfeitas (corolário da presença de 2 arquitectos no meio-campo), rapidamente colocou o resultado em 2-0.
Os vermelhos reagiram e, à passagem da meia-hora, conseguiram empatar a partida, fruto de um primeiro golo claramente em fora-de-jogo e de um segundo, na sequência de uma agressão bárbara do ponta-de-lança Luís Fontes ao defesa José Ricardo, até à altura o melhor em campo, mas que jogou a 2ª parte visivelmente condicionado (pela lesão e pelos quilos a mais).
No último quarto de hora da 1ª parte, foi reposta a normalidade com mais dois excelentes golos da equipa trajada de verde.
O intervalo chegou…
Com o descanso, a 2ª parte iniciou-se com a equipa vermelha reduzida a 10 elementos. No entanto o 11º jogador vinha de um espontâneo fora-de-jogo ou de mergulhos para o nobre relvado casalinhense.
A verdade dos factos é que os aspectos técnico-tácticos dos verdes foram determinantes para o resultado final.
Uma transposição de bola defesa/ataque perfeita com o apoio pelas alas, entre outros, do jogador Barbosa, e a colocação da bola milimetricamente nos avançados contribuiu para que os verdes tivessem obtido um resultado que não deixa qualquer dúvida quanto ao desenrolar do jogo, rapidamente colocando-se em vantagem de 10-2. Através de mais 3 golos em clamoroso fora-de-jogo, os vermelhos ainda reduziram para 10-5.
Não demorou muito tempo a ser reposta a normalidade com mais 2 excelentes golos dos verdes, colocando o resultado final num 12-5 que não retrata cabalmente a verdade do jogo sem os erros de arbitragem, que tipicamente protegem as equipas de vermelho. O resultado seria um 16 ou
O jogo terminou com metade da equipa vermelha de joelhos, sendo que a outra metade se encontrava deitada, notando-se nalguns jogadores os olhos marejados (talvez pela alegria de perderem por poucos).
A nível individual seria injusto destacar alguém da equipa verde, uma vez que o seu jogo foi marcadamente colectivo, numa afinadíssima máquina oleada, fazendo lembrar as selecções germânicas dos anos 70 e 80.
Na equipa vermelha, o destaque individual vai para a barriga do jogador Gil Contente. No plano colectivo, a equipa fez lembrar um grupo de excursionistas do Lar de Nossa Senhora da Graça.
domingo, 4 de novembro de 2007
PELA RAIA DO TEJO...!!! (V Estágio Quelubístico)
Num contexto de lindas e belas paisagens do Interior de Portugal, em terras beirãs, no Concelho de Idanha-a-Nova, na já conhecida Raia do Tejo, geograficamente separada de Espanha apenas pelo Rio Erges que ali nasce indo, posteriormente, contribuir para o aumento do caudal do rio Tejo, como seu afluente.
O destino estava traçado e desde o “presépio” da Beira, Penha Garcia, que se situa na encosta da Serra com o mesmo nome, até Monsanto “A Força da Pedra” aninhada na encosta de uma elevação escarpada - o cabeço de Monsanto (Mons Sanctus como foi chamada há muito tempo).
Sentindo o apelo de alguns dos seus sócios praticantes com mais arreganho, empenho e contumácia, lá partiram valentes e nobilíssimos 12 mulheres e homens fazendo alusão a tempos antigos, qual Marquês de Minas que, liderando o exército português, derrotou o invasor nos contrafortes da escarpada elevação de Monsanto “A aldeia mais portuguesa de Portugal”.
A aldeia do "Galo de Prata", Monsanto, é o resultado de uma fusão harmoniosa da natureza com a obra humana operada ao correr do tempo. O mimetismo entre a acção do homem e os acidentes geográficos deu origem a curiosas utilizações de grutas e penedos integralmente convertidos em peças de construção. Os penedos graníticos, enormes, estão de tal modo ligados às habitações, que tanto lhes serve de chão, como de paredes ou tectos. | | Penha Garcia, antiga fortaleza com povoamento neolítico, foi castro Lusitano e povoação Romana, impressiona pela majestade da sua posição, subindo pelas escombreiras das encostas até às Fragas mais elevadas, do cimo das cristas quartzíticas da Serra, desfruta-se de uma vista que de certo jamais esqueceremos: toda a campina Raiana, Barragem, o Vale Feitoso e as azenhas aos pés e, alcançando para Norte a Serra de Malcata, para Este a Serra da Gata (em Espanha), para Sul a planura interrompida pela imponente colina de Monsanto, e para Oeste a Serra da Estrela. |
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É altura de relembrarmos então, o nosso Nobel da Literatura, que em visita a Monsanto afirmou "Devemos entender o que há de pedra nas pessoas, descobrir o que das pessoas passou à pedra", pois espreitam lições de história em todos os sentidos que o nosso olhar se debruce.
Atraídos pela inspiração de uma Terra de rara beleza, onde o granito e a força humana desempenham o papel principal, "Monte Santo" é o carismático baluarte da fronteira do Rio Erges, tão valoroso que se dizia que "Quem conquista Monsanto, conquista o mundo".
O QUELUB conquistou Monsanto, entrou por terras de Espanha, um dia quiçá…
quinta-feira, 20 de abril de 2006
POR TERRAS DO NORTE ALENTEJANO...!!! (III Estágio Quelubístico)
Caro “O Quelubista”!!!
Vimos partilhar convosco e comunidade educativa em geral das recentes transformações que têm vindo a acontecer no seio desta nossa Instituição – “O QUELUB”.
Ah pois é!!! O nosso velhinho e ancião Ginásio, que tanto apoio deu a muitas destas nobilíssimas gentes, está a ser substituído pelo portentoso e magnânime Pavilhão Desportivo. O sítio onde ao longo de vários anos, os atletas treinaram, jogaram e pouco ou nada evoluíram, está com os seus dias contados. A estreia no novo espaço reservado para os atletas, provocou alguma consternação e enternecimento, pois é já com saudade que nos iniciámos numa nova experiência (alguns dirão que já não têm idade para novas experiências).
Fase de adaptação, a bem ver, para alguns um pouco mais demorada, para outros, apesar de estranharem um piso diferente e novo, não se intimidaram e sem qualquer tipo de temor e com bastante ousadia, a exemplo do Senhor Doutor que, de todos os que lá se encontravam foi o primeiro a marcar cesto. Esta recordação é mais uma de tantas outras, que vão marcar a história desta Instituição.
De forma a perpetuarmos e podermos ter as recordações bem vivas na nossa memória, optámos por filmar um dos últimos jogos no nosso Ginásio.
Dentro em breve estará para sair um livro, provavelmente um best-seller à nossa escala, contando algumas das histórias pelas quais temos passado.
Para terminar não vos deixaríamos sem antes vos contar que já estamos a preparar o próximo Estágio, para o fim-de-semana comprido do 1 de Maio. Claro está que sendo esta uma Instituição que preza e de sobremaneira os seus propósitos e objectivos, optámos desta feita pelas terras do Norte Alentejano, onde o tempo é tempo e onde o espaço é espaço. No Concelho de Nisa, na planura sem fim e na alta montanha, na água que diverte e que cura, na nobreza que as gentes souberam transmitir às pedras de antas e menires, nos grandes espaços a percorrer
Caríssimos, sendo o lema destes estágios desportivos, “Anda, vem e traz mais alguém”, estamos a contar com todos aqueles que, com empenho, arreganho e contumácia, queiram partilhar do nosso convívio desportivo-gustativo, claro está.
O QUELUB