Atenção - Não é aconselhável fazer percursos pela Natureza sozinho. O melhor é em grupos pequenos e o mais homogéneo possível. E procurar

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PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL!!!...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sporting arrasa Benfica num avassalador 12-5


Com as condições ideais para a prática da modalidade, o estádio do Casalinhense praticamente encheu (eram aproximadamente 3 pessoas) para assistir a um desafio que se constituiu com uma excelente propaganda para o desporto-rei.



De um lado, os vermelhos, detentores do troféu, que alinharam com:

Armando Rocha; César, Eduardo, João Mota, Gil Contente, Bruno Henriques, Luís Fontes, Leonel, Vasco, Bruno Policarpo, Luís Mateus.

Pelos verdes alinharam:

Diogo Barbosa, José Ricardo, Hélio, Domingos, Nuno Cruz, Rodrigo, Bruno Ferreira, Ricardo, Marcelo, João Freire, João Bastos.





O Sporting apresentou-se num conservador 4-4-2, respondendo o Benfica num 9-0-1, que consistia em atirar a bola com força para a frente e o luís fontes que resolva.

O jogo começou com um domínio avassalador da equipa verde que, com trocas de bola geometricamente perfeitas (corolário da presença de 2 arquitectos no meio-campo), rapidamente colocou o resultado em 2-0.


Os vermelhos reagiram e, à passagem da meia-hora, conseguiram empatar a partida, fruto de um primeiro golo claramente em fora-de-jogo e de um segundo, na sequência de uma agressão bárbara do ponta-de-lança Luís Fontes ao defesa José Ricardo, até à altura o melhor em campo, mas que jogou a 2ª parte visivelmente condicionado (pela lesão e pelos quilos a mais).


No último quarto de hora da 1ª parte, foi reposta a normalidade com mais dois excelentes golos da equipa trajada de verde.


O intervalo chegou…



Com o descanso, a 2ª parte iniciou-se com a equipa vermelha reduzida a 10 elementos. No entanto o 11º jogador vinha de um espontâneo fora-de-jogo ou de mergulhos para o nobre relvado casalinhense.

A verdade dos factos é que os aspectos técnico-tácticos dos verdes foram determinantes para o resultado final.

Uma transposição de bola defesa/ataque perfeita com o apoio pelas alas, entre outros, do jogador Barbosa, e a colocação da bola milimetricamente nos avançados contribuiu para que os verdes tivessem obtido um resultado que não deixa qualquer dúvida quanto ao desenrolar do jogo, rapidamente colocando-se em vantagem de 10-2. Através de mais 3 golos em clamoroso fora-de-jogo, os vermelhos ainda reduziram para 10-5.





Não demorou muito tempo a ser reposta a normalidade com mais 2 excelentes golos dos verdes, colocando o resultado final num 12-5 que não retrata cabalmente a verdade do jogo sem os erros de arbitragem, que tipicamente protegem as equipas de vermelho. O resultado seria um 16 ou 17 a 0.

O jogo terminou com metade da equipa vermelha de joelhos, sendo que a outra metade se encontrava deitada, notando-se nalguns jogadores os olhos marejados (talvez pela alegria de perderem por poucos).





A nível individual seria injusto destacar alguém da equipa verde, uma vez que o seu jogo foi marcadamente colectivo, numa afinadíssima máquina oleada, fazendo lembrar as selecções germânicas dos anos 70 e 80.

Na equipa vermelha, o destaque individual vai para a barriga do jogador Gil Contente. No plano colectivo, a equipa fez lembrar um grupo de excursionistas do Lar de Nossa Senhora da Graça.





O convívio e o fair-play estiveram sempre presente, pois o objectivo destes encontros é o da salutar confraternização desportiva entre todos aqueles que trabalham e colaboram no Externato de Penafirme.

PENSE EM SI, FAÇA EXERCÍCIO!!!

Rodrigo Meireles

Paulo Pereira