Atenção - Não é aconselhável fazer percursos pela Natureza sozinho. O melhor é em grupos pequenos e o mais homogéneo possível. E procurar

Não levar mais que recordações; Não tirar mais que fotografias; Não matar mais que tempo.


PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL!!!...

domingo, 8 de novembro de 2009

Pelas Rotas Romanas do Dão... !!! (XI Estágio Quelubístico)





Aldeia da Póvoa Dão - Onde a Primavera tem mais encanto.

A nossa nobilíssima Instituição, “O QUELUB”, com os fins e propósitos desportivo-gustativos bem definidos, organizou o seu 11º Estágio - entre os dias 06 e 08 de Novembro.



Apesar de renegados por cabras desbravadas sem pastor, ofuscados pela neblina da Serra do Caramulo, ludibriados pelo bolo de Vouzela e retardados por imponderáveis, por fim os atletas chegaram a uma aldeia beirã, 14km a sul de Viseu, a dois passos das correrias do nosso século, onde se pode encontrar o ar puro, a tranquilidade, o contacto com a natureza e a vida simples de séculos passados.



Dez, foram dez atletas seniores e uma bambi que se lançaram sagazmente à descoberta de uma região de grande riqueza histórica, cultural e paisagística, Póvoa Dão, é um dos mais antigos povoados da região e foi pela primeira vez referenciada nas Inquisições Afonsinas anteriores a 1258.

A Tapada dos Carvalhos Centenários, de tão rara beleza que era, foi calcorreada pelos atletas para lá e para cá, de forma a se poder desfrutar da Cascata do Cachiço no leito do Rio Dão e que atravessada por uma antiga calçada (via) romana que se estende até ao rio, é um cenário onde o olhar se perde e a alma se reencontra.



E vai acima e vai abaixo e vai ao centro e vai para dentro e assim sucessivamente sem cessar, celebrámos mais um êxito e marcámos mais um ponto no mapa, assinalando as conquistas bravias dos nossos atletas.

Como apontamento final, de referir “O Animal”, que é uma figura permanente e constante nas florestas do nosso querido Portugal, bem como o atleta Salamandra que se tornou o ex-líbris deste estágio quelubístico.


Já se está a pensar nos próximos “estágios”; Gerês? Freixo de Espada a Cinta? Montezinho? Vamos ver as possibilidades. Um “Estágio” sempre em contacto com a Natureza, sob o lema “Anda, vem e traz mais alguém”.



Atenção - Não é aconselhável fazer percursos pela Natureza sozinho. O melhor é em grupos pequenos e o mais homogéneo possível. E procurar Não levar mais que recordações; Não tirar mais que fotografias; Não matar mais que tempo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

SPORTING TREME MAS NÃO CAI!

Depois da retumbante vitória por 12-5 na primeira mão do confronto Sporting x Benfica para professores e funcionários do externato, adivinhava-se difícil a deslocação dos verdes ao terreno dos vermelhos para a 2ª mão desta emocionante eliminatória.

Com efeito, o magnífico estádio do sãopedrocadeirense rebentava pelas costuras, um ambiente infernal com o público local muito hostil para os verdes e a exercer uma pressão imoral sobre a equipa de arbitragem.

A tarefa dos verdes tornou-se ainda mais complicada pela ausência de três titulares indiscutíveis - Hélio, Nuno Cruz e Zé Ricardo (zé do golo) que se encontravam ao serviço das respectivas selecções (Portugal, Maceira e Togo, respectivamente), pelos reforços de última hora dos vermelhos, Luís Tavares e Fernando, claramente mal inscritos na secretaria e, sobretudo, pela transferência forçada de Luís Fontes, um jogador cuja boa vontade normalmente resulta em derrotas volumosas para a sua equipa.

O jogo começou a bom ritmo e os vermelhos demoraram quase um minuto a colocarem-se na frente do marcador, com um golo resultante de um canto mal assinalado. Aos 2 minutos de jogo surge o segundo golo dos vermelhos, na sequência de um canto mal assinalado e de uma carga sobre o guarda-redes Mário Estêvão, claramente um dos melhores jogadores sobre o relvado. Com quase 3 minutos de jogo, o placard eleva-se para 3-0 com um golo marcado com a mão depois de uma carga ao guarda-redes na sequência de um canto mal assinalado. Já passava dos 4 minutos quando os vermelhos aumentam para 4-0. Uma jogada estudada, após um canto mal assinalado, uma carga ao guarda-redes e um toque com a mão em nítida posição de fora de jogo.
Foram precisos 5 minutos para, finalmente, se ver um bom golo (e legal), quando um central verde se eleva com precisão e atira ao ângulo, infelizmente da sua própria baliza, mas de qualquer das formas, um auto-golão.

Com 5-0 no marcador aos 5 minutos de jogo, os adeptos encarnados deram azo ao seu talento para a euforia antecipada e começaram a festejar de forma ruidosa. foram pagas rodadas de minis e coiratos no café da sede e ouviram-se gritos de "ninguém pára o Benfica" e "Luís Filipe Vieira para sempre".

Aproveitando o aliviar da pressão no estádio, os verdes tiveram a oportunidade de mostrar o seu futebol a todos os níveis superior e, através de jogadas de calcanhar ao primeiro toque e remates de bicicleta fora da área, colocaram o resultado em 5-3.

A partir daqui, a eliminatória foi gerida com inteligência e os verdes sofreram apenas mais 3 golos, curiosamente todos eles através de passes do fiscal de linha a isolar o ponta de lança vermelho.

8-3 foi o resultado final, manifestamente aquém dos 12-5 da primeira mão. A eliminatória teve, assim, um vencedor incontestado. Os números finais (20-8, se a matemática não me falha) são escassos para tamanha superioridade.

De destacar ainda o magnífico duelo verbal entre o extremo Armando e o defesa Anselmo, que, ao longo dos 90 minutos, tiveram oportunidade de debater o conflito entre Israel e a Palestina, a extinção do Jornal Nacional e as novas caricas das garrafas de Superbock.

Como nota negativa, o jornalista presente no estádio foi inicialmente aliciado (e depois ameaçado) para contar uma versão diferente do que se passou neste dia. Meus amigos, não é por um cálice de aguardente ou por me riscarem o carro que ponho em causa uma credibilidade construída ao longo de anos de trabalho. Chama-se ética (vão lá ao google saber o que é)!


Rodrigo Meireles

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sporting arrasa Benfica num avassalador 12-5


Com as condições ideais para a prática da modalidade, o estádio do Casalinhense praticamente encheu (eram aproximadamente 3 pessoas) para assistir a um desafio que se constituiu com uma excelente propaganda para o desporto-rei.



De um lado, os vermelhos, detentores do troféu, que alinharam com:

Armando Rocha; César, Eduardo, João Mota, Gil Contente, Bruno Henriques, Luís Fontes, Leonel, Vasco, Bruno Policarpo, Luís Mateus.

Pelos verdes alinharam:

Diogo Barbosa, José Ricardo, Hélio, Domingos, Nuno Cruz, Rodrigo, Bruno Ferreira, Ricardo, Marcelo, João Freire, João Bastos.





O Sporting apresentou-se num conservador 4-4-2, respondendo o Benfica num 9-0-1, que consistia em atirar a bola com força para a frente e o luís fontes que resolva.

O jogo começou com um domínio avassalador da equipa verde que, com trocas de bola geometricamente perfeitas (corolário da presença de 2 arquitectos no meio-campo), rapidamente colocou o resultado em 2-0.


Os vermelhos reagiram e, à passagem da meia-hora, conseguiram empatar a partida, fruto de um primeiro golo claramente em fora-de-jogo e de um segundo, na sequência de uma agressão bárbara do ponta-de-lança Luís Fontes ao defesa José Ricardo, até à altura o melhor em campo, mas que jogou a 2ª parte visivelmente condicionado (pela lesão e pelos quilos a mais).


No último quarto de hora da 1ª parte, foi reposta a normalidade com mais dois excelentes golos da equipa trajada de verde.


O intervalo chegou…



Com o descanso, a 2ª parte iniciou-se com a equipa vermelha reduzida a 10 elementos. No entanto o 11º jogador vinha de um espontâneo fora-de-jogo ou de mergulhos para o nobre relvado casalinhense.

A verdade dos factos é que os aspectos técnico-tácticos dos verdes foram determinantes para o resultado final.

Uma transposição de bola defesa/ataque perfeita com o apoio pelas alas, entre outros, do jogador Barbosa, e a colocação da bola milimetricamente nos avançados contribuiu para que os verdes tivessem obtido um resultado que não deixa qualquer dúvida quanto ao desenrolar do jogo, rapidamente colocando-se em vantagem de 10-2. Através de mais 3 golos em clamoroso fora-de-jogo, os vermelhos ainda reduziram para 10-5.





Não demorou muito tempo a ser reposta a normalidade com mais 2 excelentes golos dos verdes, colocando o resultado final num 12-5 que não retrata cabalmente a verdade do jogo sem os erros de arbitragem, que tipicamente protegem as equipas de vermelho. O resultado seria um 16 ou 17 a 0.

O jogo terminou com metade da equipa vermelha de joelhos, sendo que a outra metade se encontrava deitada, notando-se nalguns jogadores os olhos marejados (talvez pela alegria de perderem por poucos).





A nível individual seria injusto destacar alguém da equipa verde, uma vez que o seu jogo foi marcadamente colectivo, numa afinadíssima máquina oleada, fazendo lembrar as selecções germânicas dos anos 70 e 80.

Na equipa vermelha, o destaque individual vai para a barriga do jogador Gil Contente. No plano colectivo, a equipa fez lembrar um grupo de excursionistas do Lar de Nossa Senhora da Graça.





O convívio e o fair-play estiveram sempre presente, pois o objectivo destes encontros é o da salutar confraternização desportiva entre todos aqueles que trabalham e colaboram no Externato de Penafirme.

PENSE EM SI, FAÇA EXERCÍCIO!!!

Rodrigo Meireles

Paulo Pereira